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Luís Teves 11/11/2020 - IGREJA UNIVERSAL DO REINO DA SACANAGEM



Há certas pessoas a quem é concedido o privilégio de opinar e escrever na comunicação social portuguesa com o benefício de lhes ser facultado um estatuto de quase intocáveis porque lhes é permitido escrever e dizer o que bem entendem sem correrem o risco de serem confrontados por alguém que possa, em igualdade de circunstâncias, fazer o contraditório. No que respeita a comentadores e opinadores presumivelmente afectos ao Sporting Clube de Portugal, parece ser uma evidência, que não há lugar em nenhum canal televisivo ou jornal, para aqueles que não estão alinhados com a actual direcção. Neste aspecto, temos que admitir que os dirigentes do Sporting aprenderam alguma coisa com os seus homólogos da segunda circular, uma vez que é mais que óbvio que existe um inequívoco protecionismo da comunicação social em relação aos actuais Órgãos Sociais do clube. Pouco mais sabem fazer mas isto conseguiram concretizar plenamente.


Quando vejo um Rui Pedro Braz ou um Rui Santos, fazerem rasgados elogios a um presidente que não tem um pingo de competência, que não tem destreza negocial, que insulta os sócios, que se aproveita do trabalho dos outros ou que planta notícias nos jornais para poder despedir quem lhe incomoda, sinto-me indignado por não haver ninguém nos mesmos programas que os possa contestar ou contradizer. O formato dos programas televisivos sobre futebol não proporciona o debate, a argumentação ou a discussão. Não é permitida a participação daqueles que possam questionar, refutar ou contrapor as opiniões dos cronistas e comentadores. Limitam-se apenas a passar para o público, sem qualquer filtro, a propaganda que melhor se alinha com os seus interesses editoriais e comerciais, mesmo que não seja factual ou verdadeira.


Os jornais desportivos padecem da mesma enfermidade no que toca aos autores de artigos de opinião sobre o Sporting. Estão abarrotados de gente que após estarem cinco anos afastados da tribuna VIP de Alvalade, voltaram à ribalta verde-e-branca com o regresso dos Roquetistas, Godinhistas e Varandistas. Hoje, quem escreve nos jornais são apenas, e exclusivamente, os defensores da monarquia leonina que anda há trinta anos a explorar o clube. Falo de gente como Carlos Barbosa da Cruz, Bernardo Ribeiro, Miguel Sousa Tavares e, pasme-se, até Vítor Espadinha. Aqui parece-me que o critério na escolha dos cronistas não implica obrigatoriamente que sejam adeptos ou sócios sportinguistas. Basta que tenham absoluta afinidade com os membros da actual direcção e uma firme e demonstrada predisposição para desancar no ex-presidente do Sporting. O jornal A Bola, por exemplo, tem um cronista que durante anos se esqueceu que era sportinguista, e aparentemente só voltou a sentir o fervor leonino quando foi convidado para coordenador de uma Comissão de Fiscalização criada com o único propósito de suspender, e expulsar, o Dr. Bruno de Carvalho. Dizem até que, para o efeito, teve de se apoderar do número de sócio de um associado já falecido. Refiro-me, como é evidente, ao líder da Igreja Universal do Reino da Sacanagem; um velhaco chamado Henrique Monteiro que tal como o seu condiscípulo e missionário, Barbosa da Cruz, tem direito a escrever baboseiras nos jornais, e a atacar, escarnecer e achincalhar quem tem opiniões diferentes das dele. O que é deveras revelador do seu sportinguismo, é que estes senhores nunca são vistos em Assembleias Gerais do Sporting Clube de Portugal. São uns simples “snipers” que disparam por detrás das páginas dos jornais e dos ecrãs da televisão, refugiando-se depois nos seus covis até à altura do próximo ataque. Não têm a hombridade de dizer, cara a cara, aos sócios do Sporting nas AG’s aquilo que apenas se atrevem a proclamar ou escrever quando sabem estar protegidos pelo muro invisível e impenetrável da comunicação social.


São uns cobardes, estes personagens, unidos pelo objectivo comum de sequestrar o Sporting e mantê-lo sob o controlo de uma socialite inútil e repugnante que acredita ser este um dos seus inalienáveis direitos de nascença. São canalhas, aliados pelo seu ódio lascivo a um filho do povo que teve a ousadia de perturbar e desestabilizar uma dinastia de incompetentes nepotistas que usurpou o clube em seu proveito. Estes sim são uma malfadada turba para quem o carácter, a lealdade e a verdade não importam. Não defendem um Sporting dos sócios e dos adeptos porque eles próprios não são verdadeiros adeptos…são oportunistas sem vergonha! 

Como seres humanos pouco valem porque estão apenas focados em atingir os seus propósitos, mesmo que para tal tenham que infligir sofrimento aos outros. Estes sim, deveriam ser expulsos para sempre do Sporting Clube de Portugal.



P.S. Parece ser sina do Dr. Bruno de Carvalho ser roubado. Ganhou umas eleições em 2011 e foi roubado. Ganhou um campeonato em 2015/16, e foi roubado. Tenho um pressentimento que também foi roubado em outras ocasiões em 2018.



Luís Teves

11/11/2020


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