
Têm sido, nos últimos tempos, noticiadas saídas atrás de saídas do Sporting Clube de Portugal. Membros do Conselho Diretivo e do Conselho Fiscal e Disciplinar, elementos da estrutura do Futebol, ligados ao scouting e à formação, treinadores e atletas de várias Modalidades… A lista recente é longa, e continua a crescer.
Claro que as saídas enumeradas acima não são todas da mesma índole, nem devem ser encaradas da mesma forma. No entanto, e por muitas justificações rebuscadas que sejam apresentadas para cada caso, tudo se resume à gritante falta de organização, planeamento e honestidade de quem manda no atual Sporting.
Começando por cima, na hierarquia, dou por mim em pensamentos antagónicos. Por um lado, não posso achar natural que, de repente, vários membros dos Órgãos Sociais comecem a “abandonar o barco”. Por outro, tendo em conta que cada intervenção do líder desses Órgãos Sociais é mais catastrófica que a anterior… acaba por ser normal que alguns se queiram desmarcar desta calamidade enquanto podem.
Há uma verdade insofismável na vida, que se aplica em qualquer estrato da sociedade, em qualquer situação que vivamos – em tudo. Quem está disposto a trair com outrem, também estará disposto a traí-lo, ou abandoná-lo, de seguida.
Tendo em conta a forma como Frederico Varandas, e quem a ele se associou, subiram ao poder no Sporting Clube de Portugal, não é completamente surpreendente que este tipo de situação aconteça. Varandas não passa de um traidor que, agora que mostra a sua incompetência e incapacidade, se vai ver cada vez menos rodeado de quem, com ele, apunhalou o anterior Presidente e seus colegas de Direção. O atual Presidente do Sporting está cada vez mais “queimado”, e o cheiro sente-se a quilómetros de distância. Como tal, começa a chegar a hora de arranjar o novo sucessor dinástico, e é isso que muitos membros da entourage de Varandas já perceberam há algum tempo.
Claro que para quem, na “Hora H” optou pelos valores da lealdade e do amor ao Sporting Clube de Portugal, esta turbulência não é surpreendente, mas sim um reflexo esperado da inaptidão mostrada desde início para gerir uma instituição deste tamanho. Parece que estamos perante um autêntico “salve-se quem puder”.
Mais abaixo na hierarquia, chegamos aos jogadores e treinadores das Modalidades, onde todos os anos, naturalmente, existem mudanças, afinações, etc. A preocupação, aqui, não passa apenas pelas saídas, mas sim na (falta de) confiança que existe, no geral, em capacidade para ir buscar reforços à altura.
Quando o discurso que os sócios e adeptos ouvem tem sempre como base a desculpabilização, a falta de ambição, o desinvestimento e a choradeira, fica difícil acreditar que, com o passar do tempo e com o acumular de pressão e dificuldades, algum plantel vá ficar melhor do que foi encontrado por esta Direção.
O objetivo deste texto não é fazer uma análise profunda a nível desportivo, mas sim alertar para o que aí vem, a quem ande a prestar pouca atenção à gravidade dos acontecimentos. O Sporting Clube de Portugal é (ou devia ser) feito de vitórias e de ambição, o que não se coaduna com a vitimização e desculpabilização constante vistas em cada intervenção embaraçosa de Frederico Varandas.
O castelo de cartas está a desabar aos poucos. Ora caem duques e ternos, ora caem alguns valetes e reis, mas quando caírem o Ás de Espadas e o Joker/Bobo da Corte, quem vai cá estar para, mais uma vez, recuperar o Sporting Clube de Portugal?
Quando o vento sopra e o castelo de cartas tomba, cabe sempre aos mesmos que alertaram e não contribuíram para a sua frágil construção, voltar a erguer um Clube com alicerces fortes, de confiança, transparência e determinação.
Cá estaremos para o fazer, de preferência, o quanto antes.
Viva o Sporting Clube de Portugal, aquele que pertence aos sócios e que não se acobarda atrás de desculpas, lamúrias e mentiras!
Texto escrito por Green Arrow (@Leão Audaz no Twitter – https://twitter.com/leaoaudaz) em parceria com www.brunodecarvalho.com
Autor: Green Arrow
Rugido Verde
29/05/2020

Este é o Sporting actualmente. Nós não queremos isto pois não? Vamos à luta. Bruno é inocente.
Excelente análise daquilo que é o Sporting actualmente.
Meus amigos, para mim são todos os verdadeiros Sportinguistas que serão incapazes de prejudicar directa ou indirectamente a nossa edilidade. Certamente que existirão, sócios autênticos, que nunca gostaram do estilo do Bruno de Carvalho, mas esses, tenho a certeza que não fizeram nada incorrecto para o prejudicar, esses terão o meu respeito.
Agora, a falsidade de alegados Sportinguistas que estão ali apenas para servir compadrios para se servirem do clube e o delapidarem... FRANCAMENTE, saiam pelo vosso pé, não nececitam de ser expulsos, SAIAM JÁ, ESSA NÃO É A VOSSA CASA! Ouvi ontem Menezes, deu numa de apaziguar... Que eu saiba, nos partidos políticos isso acontece e os estatutos permitem isso, mas qual é o problema!?
Vocês deixam alguém entrar…