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Rugido Verde 02/07/2020 - O Sabor de Dois Deliciosos Cafés e o Nojo



Tendo em conta o exposto em mais um excelente artigo do Mister do Café, intitulado Pulitzer de “Gamela”, que incidiu sobre nova peça “jornalística do Record”, é imperioso um esclarecimento cabal por parte do actual corpo de dirigentes do Sporting Clube de Portugal com o respectivo desmentido do descrito naquela publicação desportiva.

Face ao exposto e desconstruído, apenas existem três possibilidades:

  1. O (formalmente ainda conhecido por) “jornal” Record, foi enganado pelas agências de comunicação do clube – o conjunto que integra o “Conselho Estratégico” – e fez mais um péssimo trabalho jornalístico ao partilhar o conteúdo aos seus leitores, algo que não lhes é exclusivo mas nos quais têm sido exímios com estes Corpos Sociais (Abola e sobretudo Ojogo, nos jornalistas que se dedicam ao clube têm feito isso ocasionalmente, mais o último, o que apenas aumenta a crise e descredibilização do sector. A principal vítima será sempre o desinformado leitor);

  2. O Relatório e Contas foi falseado/manipulado e urge uma auditoria externa independente, com uma queixa dirigida à entidade supervisora;

  3. O Relatório e Contas está certo nas alíneas referidas, os (formalmente) jornalistas sabiam do engano de que estavam a ser alvo, e decidiram mentir e manipular os pobres leitores de forma consciente e/ou coerciva (i.e. “ou vendem a notícia assim, ou secam as entrevistas, acessos e exclusivos”). Neste último caso poderão estar teoricamente tranquilos pois: a ERC, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, não existe excepto para pagar salários e atribuir recompensas de carreira; o CNID está nas mãos de amigos, encabeçado por um cinzento – que nada mais tem de Azul e Branco excepto por  oportunismo e algumas amizades – e conivente corporativista Manuel Queiroz; e a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) tem assistido impávida e serena ao desmembramento do brio da profissão e sua instrumentalização. São cúmplices do que finalmente foi apelidado de “tóxico”. 

Dos três pontos acima referidos, o mais grave, visto que há casos que estão já perdidos para grande mal dos ainda consumidores, é o de existirem suspeitas sobre o que consta no Relatório e Contas da SAD. Demasiado grave, quando somado à infinita quantidade de polémicas e suspeitas que pautam os actuais Órgãos Sociais do clube. Nem contratações bombásticas tais como um Antunes ou um Feddal, potenciais novos clientes de luxo da Clínica do actual presidente, servem para disfarçar a gravidade do que poderá estar em causa. (sobre a temática, poderão ler aqui  o artigo do Público, Atletas do Sporting são Tratados por Médicos da Clínica de Varandas, ou ler um sumário sem restrições do trabalho de investigação aqui no Diário de Notícias.


Entretanto, o aparentemente simpático mas impressionantemente serviçal Director da referida publicação, que permitiu que esta se transformasse definitivamente numa mera caixa de ressonância dos departamentos de comunicação do clube – sem rigor, sem escrutínio, sem investigação digna, sem pudor-  já se multiplicou em ameaças tácitas nas redes sociais, apelidando a desmontagem como vinda de “um avençado”, que certamente só poderá estar a ser pago por apoios Europeus, visto que não constava da lista de ajuda que o Estado deu a vários órgãos não merecedores de tal influxo financeiro, apesar dos quadros mais baixos pagarem sempre a factura de quem se vende; e ainda, ameaçando de forma implícita o autor com tribunais. 


Ou seja, o Director de uma publicação de propaganda incessante, não só recorreu à falsa calúnia para se defender de um verdadeiro artigo de jornalismo de investigação feito por um blogger que se opõe à actual (des)estrutura do clube, a qual possui um remunerado “Exército do Nojo” que invade e persegue tudo e todos quantos se lhe opõe (citando Rui Calafate na sua fortíssima intervenção no deprimente Sporting Sem Rumo, @rui_calafate no Twitter), pois a humilhação profissional sofrida é culpa dos próprios membros da referida publicação e de quem os dirige, como ainda adopta o papel de pequeno ditador. Um que outrora estava restringido a políticos bem interligados no submundo da promiscuidade e membros da alta finança, que com um mero telefonema, despachavam jornalistas das redacções, ou entupiam os tribunais com processos inconsequentes, levando à exaustão do alvo e minando o bom funcionamento das instituições e o seu próprio desígnio de servir os cidadãos, com igualdade e equidade. Um desses exemplos, podendo referir desde dezenas de jornalistas/comentadores/ex-moderadores mais conhecidos até nomes quase incógnitos para o grande público, foi Miguel Szymanski (@miguelszymanski no Twitter).



Ainda a respeito do “Exército do Nojo“, a vítima mais recente foi Luís Filipe Menezes, tal como o próprio expôs com frontalidade. Levou, no entanto, apenas com a manifestação mais visível do mesmo, pois a quantidade de perfis falsos e que se substituem quando necessário, presentes nas redes sociais, em forums, em páginas de adeptos, em secções de comentário, etc, repetindo chavões e desinformação já exposta ao ridículo por meros adeptos, fazendo-o de forma intensiva e profissional, é sobejamente conhecida. 


Por último, após um primeiro regresso em grande com um desmembramento sublime da artificial entrevista a Frederico Varandas, cujo título era enganador face ao miserável conteúdo, numa simulação de assunção de culpa completamente enganadora, e que poderá até ter sido dada quer por ele quer pelos outros elementos do “Conselho Estratégico” individualmente ou em conjunto – todos juntos são aquilo que puderam ler, tal é a forma com que partilham chavões e falácias concertadamente – e que poderão aceder aqui em A Entrevista Encenada de Frederico Varandas , resta parabenizar o regresso em grande do Mister de Café à frente de batalha. Foi um regresso reminiscente dos tempos em que o Sporting CP era um clube inconformado, que lutava pela verdade e transparência, e que resultou imediatamente numa motivação visível nas redes sociais da intencionalmente anestesiada massa adepta do clube, ímpar na sua riqueza quando potenciada, em lugar de vilipendiada. 


Foram servidos dois cafés de luxo. Há muito que não desfrutávamos de tal gosto e requinte. Paralelo semelhante, apenas quando Nathan Fielder ridicularizou a indústria e o serviço num acto de comédia sublime, Dumb Starbucks. Nos cafés servidos pelo Mister, foi um serviço deluxe , e o alvo foi a péssima comédia com que somos sucessivamente brindados. Uma penosa comédia que tem de conhecer o seu fim ASAP.




Autor: Siberianwyvern

Rugido Verde

02/07/2020



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