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Paulo Afonso Ramos 10/11/2020 - A MÁQUINA PAROU…



Este intervalo no campeonato nacional veio na pior altura para o Sporting CP e foi essencial para o seu maior rival.

E comecemos por aqui: A máquina parou… Jorge Jesus estranhamente está tranquilo e comedido. A chapa 3 (tinha prometido um Benfica a triplicar) tem sido exemplar, falhando apenas no jogo da Liga Europa que permitiu o empate embora também tivesse encaixado os 3 golos já habituais. Boavista e Braga aplicaram melhor os 3 porque conquistaram também os 3 pontos em jogo.


Eu acredito no Karma. [E tenho na memória aquele mítico jogo na Madeira.] Até acredito que a vinda de JJ tenha criado um enorme problema conjugado pela divisão da massa adepta benfiquista (pela forma como saiu para o SCP), acresce uma insatisfação crescente na massa adepta do Flamengo que suspira pelo seu regresso e por último, pela massa investida em salários nesta equipa técnica e nos reforços a rondar um número pornográfico para Portugal.

Bem sei que Luís Filipe Vieira investiu tudo para ganhar as eleições… Tudo isto junto aos resultados surpreendentes deixa-me a pensar e muita gente a sofrer.


Assistimos, portanto, a um filme com contornos idênticos, em alguns aspectos, ao que já vivemos com JJ. Esperemos que continuemos nessa senda à espera do final de uma novela que promete.


Campeonato interrompido retoma-se o outro jogo (que também parece um campeonato) chamado Justiça. E a fábula do gato e do rato continua com as alargadas buscas ao Benfica, Santa Clara e Sporting, entre outros sítios relevantes.


Confesso que chateia-me assistir a este campeonato/novela das buscas porque são tantas e com imensos destaques que depois vamos ver e “a montanha pariu um rato”…


Mas, voltando à máquina, a que parou foi a do futebol jogado, porque a máquina da cartilha está a trabalhar a fundo e com total desplante e basta vermos Pedro Guerra a minimizar esta razia a 3 golos com comparações dos anos 60.

Pior, é o silêncio vergonhoso e comprometido da comunicação social, isto é, se fosse o SCP já teríamos capas de jornais, horas a fio de debates com especialistas a explicar a profunda crise e a aduzir uma mudança de treinador.


Afinal, a máquina parou… mas não parou! Está a serenar as cabeças encarnadas e a fazer com que tudo passe ao lado deste desaire encarnado, sem ruídos aborrecidos e sem discussão, para que a estabilidade seja sustentada.


A máquina é uma vergonha e nunca parou… arrastando muitos Sportinguistas para o que queriam e deixaram-se ir!


A máquina é uma arma que vence guerras!



Paulo Afonso Ramos

10/11/2020


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