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Luís Teves 28/05/2021 - O DISCURSO DEGRADANTE



O actual pseudo-presidente do Sporting é um basbaque. Isto para além de ser arrogante, vaidoso, incompetente, mentiroso, inútil, falso, hipócrita, oportunista, ridículo, intruja, safado, invejoso e desprezível. Tenho a plena noção que estou a ser parco na adjectivação mas não quero correr o risco de ser demasiadamente duro e, para além do mais, é sempre prudente reservar alguns adjectivos para futuras ocasiões. Acrescento, no entanto, que na minha humilde opinião Varandas seria o “case study” ideal para um estudo psicológico aprofundado sobre gente que exibe níveis extremos de complexo de superioridade sem que haja absolutamente razão nenhuma que o justifique.


O discurso de Varandas por ocasião da recepção pela Câmara Municipal de Lisboa à equipa de futebol profissional de seniores masculina, campeã nacional, foi, mais uma vez, uma demonstração de tudo aquilo que escrevi acima, e da sua completa falta de discernimento e “sentido de estado”. Num momento histórico para o Sporting Clube de Portugal, quando seria sensato, oportuno e recomendável um discurso magnânimo, elevado, e com forte carácter institucional, Varandas foi igual a si próprio e enveredou pela palestra barata, bafienta e mesquinha. Espelhou a sua insignificância e fez aquilo que um verdadeiro líder nunca faria num momento de vitória: optou por um discurso amargo, de ajuste de contas, com primazia para o ataque aos adversários, relegando para segundo plano enaltecer o mérito que os atletas e equipa técnica do Sporting e sportinguistas em geral tiveram na conquista do título. O resultado foi mais um triste espectáculo protagonizado por alguém que teima em aproveitar toda e qualquer oportunidade para se pôr em bicos de pés e fazer barulho em público na eterna esperança de convencer alguém que ele não é um fraco sem ideias, sem carisma, sem competência e sem pudor. Foi uma monumental hipocrisia ver um dirigente dizer: “Que é possível vencer sem abdicar da honra, da decência, da integridade, da transparência, da nobreza do desportivismo” quando ele próprio não possui sequer uma destas qualidades. Foi profundamente ridículo Varandas dizer ser “uma injustiça confundir duas grandes instituições por pessoas que as representam” quando ele próprio decidiu não recorrer de um processo de corrupção onde está envolvida uma pessoa que representa uma dessas grandes instituições rivais. Varandas encheu o seu discurso rançoso e populista com tudo aquilo a que não corresponde ou reage com actos, atitudes nem conduta pessoal ou institucional.


Depois, aproveitou descaradamente a circunstância para tentar colher futuros benefícios eleitorais num "espetáculo degradante” recheado de provocações camufladas por pretensos apelos à união que ele tanto prometeu mas que tudo tem feito para dificultar. Após ter perdido cerca de 80 mil sócios, quando prometera chegar aos 200 mil ainda em 2019, veio agora desafiar cada sócio a trazer um novo sócio. Eu até tenho dois nomes que teria todo o gosto em propor para regressarem ao clube como associados e até seria capaz de preencher os boletins e entregá-los pessoalmente. Depois de humilhar sócios e adeptos, obrigando-os a remover o calçado antes de entrarem no seu estádio, eis que agora pede união. Não temos escumalha que chegue? Precisamos de mais malucos e esqueletos? Depois de ignorar por completo os núcleos, em especial aqueles que não se ajoelharam aos seus pés, declarou que o Sporting necessita de todos os núcleos. Depois de manter uma guerra absurda, desnecessária e evitável com duas emblemáticas claques do clube declarou que o Sporting precisa dos "sócios anônimos" da Juve Leo e do Directivo XXI. Esta não era a altura nem o local para aquele discurso patético, ignorante e oportunista. Esta era uma ocasião para enaltecer o Sporting Clube de Portugal com dignidade, elevação, carácter, brio e excelência.


Fica para mim a certeza que não podemos exigir dignidade, elevação, carácter, brio ou excelência a quem é insignificante, indigno, medíocre, reles e rasteiro. Nem se pode exigir a um intrujão a nobreza de carácter para converter as suas palavras em actos ou a coragem para defender, de facto, os princípios em que professa acreditar. No fundo todos acabam por dar aquilo que tem e revelar aquilo que valem. E quem não vale nada não pode dar mais do que isso….NADA!



Luís Teves

28/05/2021


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