Comecei, há dias, a ler um livro intitulado “Sporting Coincidências de Portugal” que um amigo meu trouxe de Portugal. Não conheço o seu autor e, por isso, nada tenho a ganhar ou a perder com o sucesso de vendas do seu livro. O que posso afirmar, sem rodeios, é que à medida que leio o livro os meus níveis de inquietação e irritação aumentam. Isto porque muitos dos factos expostos são agonizantes demais para quem, como eu, ama o Sporting Clube de Portugal. Apesar disso, e não obstante a amargura que este livro me está a causar, não posso deixar de recomendar a sua leitura a todos aqueles sportinguistas que queiram descobrir a verdade do que se tem passado no clube nos últimos dois anos.
Ao contrário do que disse o Dr. Varandas a propósito do caso Cashball, eu não acredito em coincidências, mas acredito plenamente em teorias da conspiração, especialmente quando estão envolvidos o pseudo-presidente do Sporting e todos aqueles que prestam vassalagem a ele e ao seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Dr. Rogério Alves.
Sejamos honestos: o Sporting está completamente subjugado aos interesses de uma minoria de bandalhos e refém de um grupo de déspotas que põem e dispõem do clube a seu bel-prazer sem o mínimo respeito pelos direitos ou opiniões dos sócios, ou dos accionistas. Esta situação tem sido mantida pela letargia, indiferença e preguiça dos sócios que se deixam iludir por umas vitórias no futebol que nada têm a ver com a consolidação do futuro do clube.
Sendo eu um céptico de tudo aquilo que estes Órgãos Sociais decidem, não posso deixar de tentar de analisar o que poderá estar por detrás do despedimento colectivo de cerca de 20 funcionários do Sporting Clube de Portugal, alguns dos quais, profissionais que dedicaram uma vida ao clube. O CD do Sporting justifica os despedimentos com a necessidade de poupar cerca de um milhão de euros em salários anualmente. A ser verdade isto significaria que, em média, cada um dos funcionários afectados, teria uma remuneração mensal superior a três mil e quinhentos euros. Não acredito que ganhassem tanto e por conseguinte, duvido que esta seja a real razão para os despedimentos. Para além do mais, parece-me que existem jogadores de futebol a treinar à parte do plantel principal que auferem significativamente mais do que estes funcionários. Portanto, para mim a questão da poupança não existe ou é simplesmente mais uma tentativa de enganar os sportinguistas.
Voltando ao título do livro parece-me uma enorme coincidência que estes despedimentos são anunciados dois ou três meses após uma Assembleia Geral que, pela primeira vez em 2 anos, não correu bem ao Conselho Directivo. Recordo que na última AG (ilegal) o orçamento e contas não foram aprovados e lembro que alguns dos funcionários despedidos tinham funções importantes, e determinantes, na organização das Assembleias Gerais. Será apenas mais uma coincidência ou terão algumas pessoas honradas, recusado a sua participação em mais uma falcatrua na contagem de votos? Terão estas pessoas honradas sido “recompensadas” pela sua honradez com o despedimento? Confesso que acho tudo isto muito estranho especialmente quando leio notícias que os funcionários afectados serão substituídos por outros que são da confiança de Varandas. Onde estarão então as poupanças? Considerando que este Conselho Directivo, se sobreviver, terá de ir a votos daqui a um ano, todas estas decisões aparentam ser altamente duvidosas e, como diz o livro, somos o Sporting Coincidências de Portugal.
Por tudo o que têm feito em mais de dois anos de mandato estes dirigentes do Sporting não merecem um pingo de confiança. Eu não me deixo embriagar por um primeiro lugar na Liga, ou por uma vitória sobre o FC Porto na Taça Lucílio Batista. Eu lembro-me que nas duas últimas vezes que o Sporting se sagrou campeão nacional eram presidentes do clube José Roquette e Dias da Cunha, e não me esqueço do mal que fizeram ao Sporting Clube de Portugal.
Luís Teves
20/01/2021
Não compreendo como é que lhe chamam Dr.Varandas?se não está a desempenhar as funções de médico, é como chamarem sr.engenheiro ao Fernando Santos, pois sempre o conheci como treinador. Tenho um pequeno estabelecimento, tenho clientes de todo extracto social, tratos todos com educação e respeito,chamo-lhes Dr. ou engenheiro quando preciso dos seus serviços.
Concordo sempre consigo, sr. Teves. Excepção feita ao que refere os sócios do Sporting. Não se trata de uma manada e, como tal, são pessoas diferentes na sua maneira de pensar e agir. Temos de facto a leva dos 71%(?) que eu, sinceramente, duvido que tenha sido essa a percentagem, se nem a acta de tal demonstração aparece. Depois, temos os outros sócios que o futebol ganhando, tudo está bem. Podem ter sido brunistas, mas agora o futebol vai à frente, logo "siga a marinha". E, por fim, temos os sócios conscientes, que se revêm nos mandatos do Presidente Bruno de Carvalho e querem que o clube regresse a tal performance. No entanto, e no meu caso concreto, não se…
Muito bem!
Boa noite. Como sempre o meu caro acerta sempre no alvo. Estes despedimentos mais não são que a preparação da corja se manter no poder por muitos e muitos anos. E sejamos claros: isto já não vai ao lugar a bem. Só com combates a sério e com gente que ama o Sporting mais do que amam a bola de estrume. Esta canalha não olha a meios para atingirem os porcos fins. Famílias ficam destroçadas em tempos em que arranjar emprego é quase impossível. Esta corja não tem um pingo de dignidade e muito menos de honestidade. Apenas lhes interessa gastar nove (9) mil euros em comes e bebes em cada jogo em Alvalade. É um fartar vilanagem. Quanto ao…
Também tenho o livro que adquiri através da Bertrand. É impressionante o que relata sobre o ocorrido no Sporting Clube de Portugal.
Conspiração de canalhas que levam tudo à frente, em conluio com a falta de justiça, de seriedade, de isenção da imprensa escrita e falada e com o beneplácito da maioria dos sócios do Clube, embriagados de estupidez e falta de carácter.
Criminosos a soldo e que se prestam a tudo em troca de trinta vinténs.
Entristece e enraivece tudo isto, como muito bem disse.
Um País sem justiça efectiva é uma ditadura e teia de interesses, corrupções, com criminosos e agiotas à solta,integrados em gangs personalizados.
Os despedimentos são uma limpeza necessária para poderem condicionar a bel-prazer o…