Não seremos menos livres se não festejarmos o dia 25 de abril podemos é ser menos mortos.
É de um egoísmo tal pensarem que estão imunes ou que podem não infectar mais ninguém fora da AR.
Estou em casa em isolamento desde o dia 12 de março com a minha família e no parlamento vai acontecer uma sessão solene onde até alguns dos convidados pertencem a um grupo de risco.
Este exemplo é contraditório a tudo aquilo que sempre nos pediram, o estado tem que dar o exemplo e não está a acontecer!
Os funerais quase vazios, o luto frio, cruel e solitário, tendo que nos despedir de quem mais amamos à distância.
Adoptámos o teletrabalho, tornámo-nos pais, professores e domésticos.
Comemorámos a Páscoa sem a família, muitas das pessoas sozinhas em casa. Vimos o Papa celebrar a Páscoa exemplarmente só.
A nossa casa é a escola dos nossos filhos, o nosso local de trabalho, o nosso ginásio.
Os eventos são livestream, os concertos livestream, as empresas, negócios e funcionários todos a reiventarem-se a cada dia que passa.

E a celebração solene do 25 de abril na AR é mais importante do que tudo isto, em quê? Em nada!
A arrogância do Presidente da Assembleia da Republica é tanta ao falar desta celebração que me dá nojo.
Se festejar o 25 de abril se resume a 130 pessoas na AR enquanto o País está fechado em casa, então quão frágil é esta democracia?
Inês Simões
21/04/2020

#covid-pcc
Caríssima esta democracia que o 25 Abril trouxe ao nosso povo foi para libertar os corruptos que andavam manietados pelo estado novo. Esta democracia só serve os papões do dinheiro e os compadres e amigos, por esta razão eles querem festejar o seu 25 de Abril não o da maioria do povo.
Muito simples, temos um grande problema em mãos dentro da nossa instituição, toda esta maldita direcção eleita fraudulentamente! Eles não se demitem com tantas evidências, "... Tal como diziam no passado, devem estar agarrados ao poder..." Só que o tal, foi eleito e reforçado às claras, e, colocaram o lugar à disposição se... Então, se não se resolve o problema, temos que urgentemente nos livrar deles! Atenção, cada dia que passa, o buraco aumenta!
Na muge.
Vasco Pinto, tinha dezasseis anos quando fuinpresa pela PIDE/DGS, quando me encontrava com outros estudantes na célebre manifestação do Dia do Estudante. A ingenuidade levou-me a deixar ser presa e para sair de lá foi o Presidente do meu clube, Dr. Gomes Mota, que a pedido do meu pai , foi buscar-me. A partir desse dia , tornei-me em companheira de apoio aos clandestinos. Nessa altura, ajudei muitos clandestinos com roupas, livros, dinheiro. Como vê, tive a minha luta. Fui para a Irlanda e quando se deu o 25 de Abril corri para Portugal para mostrar aos meus filhos o País de Abril!
Fiquei cá e desde aí que sem ostentações, defendo no dia a dia o espírito de liberdade,…