Na passada semana tivemos conhecimento da demissão de Josep Maria Bartomeu e restante Junta Directiva do Futbol Club Barcelona. Esta demissão é consequência da forte contestação da parte dos sócios do clube catalão relativamente ao desempenho da ex-Junta Directiva.
No passado dia 17 de Agosto, Josep Maria Bartomeu anunciou a convocação de eleições para a data estatutariamente mais próxima, ou seja, 15 de Março de 2021, na medida em que os estatutos do clube espanhol referem que as eleições se devem realizar entre 15 de março e 15 de Junho, imediatamente anteriores à finalização do mandato, embora a nova Junta Directiva (resultante de eleições) apenas tomaria posse em 1 de Julho de 2021, situação imune ao dia do acto eleitoral. Acredita-se que esta decisão de Josep Maria Bartomeu foi tomada na sequência da humilhante derrota frente ao Bayern Munique por 2-8 nos Quartos-de-final da Champions League no passado dia 14 de Agosto, no sentido de diminuir a contestação que vinha sendo alvo por parte de uma parte bastante considerável da massa associativa do clube catalão.
No entanto, e apesar da convocatória de eleições para Março de 2021, um grupo de sócios do Futbol Club Barcelona levou a cabo um abaixo-assinado para avançar com um processo de destituição imediata de Josep Maria Bartomeu e respectiva Junta Directiva. De acordo com os estatutos do Futbol Club Barcelona, eram necessárias 16.520 assinaturas (1 assinatura=1 voto) para avançar com a respectiva Moção de Censura em sede de Assembleia-Geral. No passado dia 17 de Setembro foram entregues nos serviços de atendimento ao sócio do Futbol Clube de Barcelona mais de 20.000 assinaturas a exigir a demissão imediata da Junta Directiva do Clube.
No dia 7 de Outubro (menos de 3 semanas após a entrega das assinaturas!), o Futbol Club Barcelona confirmou oficialmente que 18.090 assinaturas (+9,5% face ao mínimo exigido) foram consideradas válidas superando desta forma o número mínimo de 16.520 assinaturas necessárias para aceitação da moção de censura. A moção de censura foi apresentada pelo pré-candidato às eleições da clube, Jordi Farré e contou com o apoio de outros dois pré-candidatos às próximas eleições (Victor Font e Luis Fernandez-Alá) e de oito grupos de sócios, naquela que é a terceira moção de censura da história do clube catalão. Além disso, Juan Laporta (ex-presidente do clube) também assinou a moção de censura.
Confrontado com a possibilidade de ser afastado da presidência do clube pelos próprios sócios, Josep Maria Bartomeu pediu um parecer à Generalitat (Governo da Catalunha), na esperança de que este pudesse considerar inviável a votação da Moção de Censura para os dias 1/2 de Novembro em função da crise pandémica do Covid-19. No entanto, a Generalitat representada pelos Departamentos da Presidência, do Interior e da Saúde, reiterou que não existiam impedimentos jurídicos, nem sanitários para celebrar a votação da Moção de Censura para os dias 1/2 de Novembro. Josep Maria Bartomeu escreveu inclusivamente uma carta ao Presidente da Generalitat, defendendo que não entendia que em plena crise pandémica (com o número de casos de Covid-19 a subir) fosse permitido que os sócios do clube pudessem votar presencialmente, principalmente tendo em conta que um grande número de sócios tem mais de 60 anos. Face à rejeição por parte da Generalitat relativamente às pretensões de Josep Maria Bartomeu, a Junta Directiva do clube demitiu-se em bloco.
Conforme é publico, foram entregues vários requerimentos por parte de um grupo de associados do Sporting Clube de Portugal no passado 9 de Outubro, solicitando a destituição do actual do Presidente do Conselho Directivo, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, restantes membros da Mesa da Assembleia-Geral, bem como o pedido de uma Assembleia-Geral de substituição das Assembleias Gerais de 15 de Dezembro de 2018 e 6 de Julho de 2019, pelo que se aguarda a resposta do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral aos requerimentos apresentados, bem como as decisões que os visados (Presidente do Conselho Directivo, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e restantes Membros da Mesa da Assembleia-Geral) vão tomar face aos requerimentos apresentados.
Qualquer semelhança entre o caso do Futebol Club Barcelona com a vida associativa do Sporting Clube de Portugal é pura coincidência!
Saudações leoninas!
Afonso Pinto Coelho
04/11/2020
Bom dia penso que pouco mais haverá para se dizer, porque já tudo foi mais que dito: Teremos pois pedir que se faça cumprir a Lei das Instituições e estatutos que são o garante de quem votou de Libre vontade e acabar com os corruptos e símbolos da Liberdade 🗽 seja Respeitado
Beijinhos e Abraços e muita Saúde
Meus caros amigos e amigas a nossa Instituição SCP necessita de fortes conviçoes e determinação para que o nosso clube volte ao ponto onde nunca devia ter saído por imposições de Interesses pessoais para Lapidar os Bens de uma Historia que deveria ser respeitada por todos incluindo Governantes ; e não acontece ,e por tudo isso peço que todos as pessoas com o devido conhecimento avance no sentido de se fazer Respeitar os Verdadeiros Interesses da nossa Grande Instituição porque ela merece . Excelente fim de semana . SL
O Rambo do Afeganistâo....sempre a tentar enganar velhinhos, boçais e ignorantes.
Ou ele vai (de forma obrigatória) para o terreno (assunto Covid)....ou de acordo com o Código Penal Militar, no seu artº.163 (penso eu)...por Recusa de Obediência, pode incorrer na pena de 1 a 2 anos de prisão!.....Mas ele faz passar cá para fora...que quer ir como voluntário! Tão sério que ele é!
Bom dia Afonso e saudações Leoninas e aqui estou para dizer que estarei sempre ou seu dispor para tudo o que for necessário para tirar esta gente do nosso clube ; pois penso que ja passou tempo de mais com estes incompetentes e que estão ao serviço do Benfica e dos interesses deles e da pandilha que os acompanham . Forte abraço e sempre que houver algo para assinar fale. Cumprimentos ao nosso Presidente BDC e sua família
Em Portugal, o futebol é um Estado dentro de outro Estado.
O Estado português e consequentemente, os partidos políticos e políticos em geral não interferem nos problemas do futebol com medo de perder militância e votos.
Para quem quer continuar a chamar a este regime de democrático é muita falta de vergonha.
No Sporting o que se vive em termos democráticos em que não se honra princípios nem se respeitam os estatutos está tudo dito.
O Bruno de Carvalho foi considerado inocente no tribunal e qual é a postura do Sporting? Fica tudo na mesma? Hipócrates do Varandas, Rogério Alves e alguns sócios que mais não são que aquilo que qualquer pai não gosta de ver num filho.